O adoçante pode substituir o açúcar em relação ao paladar, com vantagens. Enquanto o açúcar é calórico, os adoçantes podem ou não conter calorias.
Porém o uso de adoçantes não é garantido na batalha contra as cáries.Certamente o açúcar e a sacarose são os alimentos prediletos das bactérias que produzem a cárie. Nesse caso, o uso de adoçantes, em substituição ao açúcar e a sacarose pode reduzir o número de bactérias que provocam a cárie.Mas há mais fatores para o surgimento da cárie.
É fundamental observar a dose máxima diária de ingestão dos adoçantes de dos produtos dietéticos em geral.
Crianças e adoçantes:
O açúcar é um alimento considerado uma fonte importante de carboidrato de absorção rápida. Porém, não há necessidade do consumo específico do açúcar na dieta infantil, podendo ser ingerido outro tipo de alimento que seja fonte desse nutriente, principalmente os não-processados, como os integrais.
As crianças podem ingerir adoçantes, que são recomendados apenas para aquelas que realmente têm indicação médica, como as diabéticas e as obesas.
Para as crianças mais propensas à cárie dental, o ideal é o controle na ingestão de sacarose, tanto na freqüência quanto na quantidade. atualmente, é mais recomendado o uso de carboidratos complexos do que dos carboidratos simples, que têm absorção rápida, devido ao aumento da prevalência de obesidade infantil e como uma forma de prevenção de cárie. Os carboidratos devem representar entre 55 a 60% do valor calórico total da alimentação.
A moderação é o melhor caminho no uso dos adoçantes sintéticos.
O aspartame, sacarina, acesulfame-K e sucralose são aprovados pela Food and Drug Administration (FDA) e, portanto, têm uma regulamentação para as doses máximas recomendadas.
Os estevosídeos à base de stévia, , não são aprovados pelo FDA e, portanto, não têm uma regulamentação específica quanto às doses máximas permitidas.
O ciclamato de sódio foi proibido pelo FDA, mas novos estudos comprovaram que a dose tóxica é muito alta, e, por isso, cogita-se a sua reaprovação.
Muita atenção com os adoçantes à base de álcool poliídrico: sorbitol, xilitol, maltitol. Doses diárias superiores a 50 g podem provocar diarréia. O aspartame, por conter fenilalanina, é contra-indicado para pacientes fenilcetonúricos, um distúrbio raro, que acomete uma a cada 16 mil pessoas.
Adoçantes e gestação:
Gestantes também podem consumir produtos com adoçantes a partir da orientação médica. Para elas, é indispensável a ingestão de uma dieta equilibrada, sem excesso de adoçantes. rincípiodos adoçantes. Os adoçantes à base de aspartame.
É preciso diferenciar o pame podem trazer problemas para crianças fenilcetonúricas, porém esse distúrbio é muito raro. Já a sucralose é liberada para gestantes pelo FDA, órgão oficial norte-americano que regula a licença para comercialização de alimentos e drogas, por não ser absorvida pelo intestino.